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Nova diretoria da APIC- 2025-2026
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Sensibilidade humana na nossa identidade visual
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Conheça o Guia de Boas Práticas da APIC
O Guia de Boas Práticas da APIC foi criado como referência para intérpretes, associados ou não da APIC, para promover melhorias no setor da interpretação. Ele foi criado por grupo de trabalho da APIC – totalmente voluntário – ao longo de várias discussões que duraram vários meses. Deve ser usado como referência para todos os […]









!["Na ponta da língua - O nosso português da cabeça aos pés", escrito por Caetano W. Galindo e lançado pela Companhia das Letras, é uma anatomia etimológica dos percursos que nos transportaram do protoindo-europeu de nossos antepassados até o idioma que a gente fala em 2025. O livro foi tema de um excelente Clube de Leitura da APIC em abril e, caso você ainda não tenha visto, pode acompanhar no novo site da APIC. Abaixo, confira o que nossa colega Beatriz Velloso tem a compartilhar sobre essa leitura:
“... Galindo tem um jeito simples e divertido, sem soar impenetrável ou se dirigir apenas à panelinha da academia. Ao contrário. Ele escreve como quem acabou de chegar ao botequim, sentou na mesa onde o pessoal estava discutindo a rodada do Brasileirão, pediu uma cerveja e lançou um assunto na roda: ‘pessoal, vocês viram a história da origem da palavra ombro?’ E a galera, em vez de resmungar ‘que saco, ó o cara, todo metido a intelectual’ pede: ‘conta mais!’.
Quer um exemplo? Olha esse trecho, no qual ele explica por que ‘olho’ e ‘óculos’, que têm a mesma origem no latim ‘oculus’, surgiram no nosso idioma de formas – e ganhando significados – diferentes:
‘Uma delas [olho] veio a pé e chegou aqui toda estropiada, cansadaça. A outra [óculos] pegou um uber, saiu de casa bem mais tarde e chegou cheirosa e intocada’. Não é divertido?
Apesar do jeitão acessível e informal, o livro é baseado em ciência, décadas de estudos linguísticos, trabalho sério – e não, como costuma acontecer quando o assunto é o português, em paixões exacerbadas, implicâncias e preconceitos contra tudo o que foge da norma padrão, achismo ou num purismo míope e contrário à própria natureza da língua (que, de pura, não tem nada).
Trocando em miúdos: “Na ponta da língua” é leve sem ser raso, culto sem ser chato, bem-humorado sem ser bobo. Tem substância, mas não empanturra ninguém. Ô livro bão.”](https://apic.org.br/wp-content/uploads/2024/07/494626074_1011657014392328_9158152724050554142_n.jpg)