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Nova diretoria da APIC- 2025-2026

Neste mês de abril tomou posse a nova diretoria da APIC para o biênio 2025-2026: Presidente: Marsel de Souza 1º Vice Presidente: Tiago Coimbra 2ª Vice Presidente: Simone Troula 1º Secretário: Daniel Veloso 2ª Secretária: Alicia de Choc Asseo Tesoureira: Marília Aranha A coincidência deste primeiro ano da nova gestão com o 80º aniversário do […]

Sensibilidade humana na nossa identidade visual

A arte exclusiva que faz parte da identidade visual do novo site da APIC foi criada pelo artista paulistano Leonardo Eiki. A ideia era apresentar o trabalho nas cabines de interpretação com um toque muito humano, com leveza, distante das imagens padronizadas tão comuns para representar um ofício que hoje encontramos em milhares de sites […]

Conheça o Guia de Boas Práticas da APIC

O Guia de Boas Práticas da APIC foi criado como referência para intérpretes, associados ou não da APIC, para promover melhorias no setor da interpretação. Ele foi criado por grupo de trabalho da APIC – totalmente voluntário – ao longo de várias discussões que duraram vários meses. Deve ser usado como referência para todos os […]

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@apic_interpretes
Intérpretes de Conferência

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Associação Profissional de Intérpretes de Conferência.
  • Desde pequena, Hanna Beer esteve cercada por diferentes línguas e culturas. Passou parte da infância em Londres e cresceu filha de uma professora e tradutora, o que moldou sua relação com a comunicação. Na adolescência, começou a aprender Libras e a se envolver com a comunidade surda, dando início à sua trajetória como intérprete.

Para Hanna, a melhor parte de interpretar é ser ponte: construir acessos, promover encontros e permitir que ideias circulem entre diferentes comunidades linguísticas e culturais. É uma profissão que, segundo ela, transforma realidades e amplia também o mundo de quem interpreta.

“Vejo um futuro em que a interpretação, principalmente de línguas de sinais, será cada vez mais reconhecida como essencial para garantir direitos linguísticos, humanos e fundamentais. Espero que a competência técnica e ética dos intérpretes seja cada vez mais valorizada, mesmo com a mediação tecnológica, mantendo a presença humana no centro das relações.”

Hanna destaca a importância de cultivar ética, empatia e a vontade constante de aprender. Para ela, ser intérprete vai além de dominar línguas: é compreender culturas, respeitar contextos e estar sempre atenta ao impacto que pode gerar.
@ahannabeer
  • Muito já foi e será dito sobre o papa Leão XIV. Uma coisa chamou a atenção ao vê-lo discursar da sacada da Basílica de São Pedro: ver um cidadão americano falar italiano, espanhol e latim com grande fluência, e praticamente sem sotaque.

Calcula-se que cerca de 80% da população dos Estados Unidos é monolíngue. Quando se aventuram a estudar idiomas estrangeiros, os americanos com frequência carregam um sotaque forte, com a marca característica do “R” semelhante ao usado no interior de São Paulo.

Pois bem: o Papa Leão XIV não traz essa marca tão presente em outros americanos.Robert Francis Prevost é mesmo uma ave rara: um americano poliglota. Segundo o Vaticano, ele fala inglês, italiano, espanhol, francês e português, e lê latim e alemão.

Confira algumas hipóteses para que o papa possua esse traço incomum entre seus compatriotas:

· Prevost é descendente de imigrantes. Na infância deve ter escutado os avós falarem diversas línguas em casa, o que o ajudaria a crescer com um ouvido familiarizado a outros idiomas.
· Leão XIV é Agostiniano, ordem conhecida por valorizar a linguística, as traduções e a compreensão profunda dos idiomas de cada lugar onde os missionários vivem.
· Ele se formou em Matemática e Filosofia. Neste segundo curso, provavelmente aprendeu noções de grego antigo e alemão.
· Aos 27 anos, foi enviado a Roma para estudar Lei Canônica na Pontifícia Universidade de São Tomás de Aquino. Nesse período, solidificou seus conhecimentos de italiano e latim.
· Viveu no Peru durante mais de 20 anos. A experiência lhe deu um espanhol quase nativo, que contribui para o desenvolvimento das demais línguas românicas de seu cardápio.

Uma coisa é certa: ser poliglota favoreceu Prevost no último conclave. A capacidade de interlocução com cardeais que falam todas essas línguas deve ter ajudado sua campanha – e, agora, o ajudará nas andanças que ele fará pelo mundo, como Leão XIV.

*Este post é um recorte do texto publicado pela colega Beatriz Velloso em seu LinkedIn.
  • 🌐 O novo site da APIC está no ar!

E com ele, uma ferramenta super prática: agora você pode buscar intérpretes por combinação de idiomas com apenas alguns cliques!

Procure por idioma de trabalho, localização ou nome e conecte-se com intérpretes qualificados, membros da APIC — referência em excelência e ética profissional.

🔎 Acesse: www.apic.org.br

 #APIC #IntérpretesDeConferência
  • Quer estudar idiomas de forma mais completa? Ouça todas as vozes — de todas as idades.

Não basta ouvir apenas discursos oficiais ou entrevistas formais. Há um verdadeiro tesouro linguístico em escutar crianças, adolescentes, adultos e idosos.

Crianças usam a linguagem de forma espontânea, criativa, cheia de neologismos, diminutivos, sons e jogos de palavras. Entender como elas se expressam ajuda a desenvolver sensibilidade para tons informais e contextos culturais sutis.

Adolescentes são laboratório vivo de gírias, expressões em transformação, uso híbrido de idiomas (como o português misturado com inglês), e referências culturais atuais. Uma escuta atenta ajuda o intérprete a acompanhar as mudanças da língua viva.

Adultos oferecem o uso mais estruturado da linguagem, com vocabulário técnico, jargões profissionais e maior controle retórico — características centrais na atuação do intérprete em contextos institucionais e especializados.

Idosos carregam a memória da língua. Suas falas revelam usos antigos, regionalismos, provérbios, ditos populares e formas de expressão que muitas vezes se perderam com o tempo, mas que ainda têm valor comunicativo e cultural.

🌍 Ouvir todas essas faixas etárias é entrar em contato com diferentes formas de pensar, sentir e dizer o mundo — e isso é ouro para quem precisa interpretar não apenas palavras, mas intenções, contextos e realidades.

A língua não é estática. E quanto mais amplo for o nosso repertório de escuta, mais humana e precisa será nossa interpretação.

Gostou da dica? A sugestão veio da nossa associada Denise Araújo (@denisearaujointerpreta).

#InterpretaçãoDeConferência
  • 🎶✨ Como é o trabalho de intérpretes de Libras em festivais de música?

Mais do que traduzir, é interpretar artisticamente
Os intérpretes não apenas sinalizam as palavras da música — eles traduzem a emoção, o ritmo, a energia e até os instrumentos em sinais, expressões faciais e movimentos corporais. É uma performance em si!

Preparo intenso
Eles estudam as músicas com antecedência, analisam letra por letra, pesquisam gírias, metáforas e o contexto cultural da canção. Muitas vezes, adaptam expressões para que o sentido seja claro e fiel à experiência da comunidade surda.

Trabalho em equipe
Costumam atuar em duplas ou trios, revezando para manter a qualidade da interpretação ao longo de longos shows e line-ups. Enquanto um interpreta, outro apoia visualmente ou se prepara para o próximo trecho.

Interação com o público
Ficam em locais visíveis próximos ao palco, e alguns festivais projetam os intérpretes em telões para garantir melhor acesso. É uma forma de inclusão real: a música se torna de fato para todos.

Impacto emocional
Para muitos surdos, é a primeira vez que sentem a música de forma acessível e profunda, conectando-se realmente com o evento.

Clarissa Guerreta é professora do departamento de Letras da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), surda, falante de Libras e especialista em interpretação. Ela conversou com gshow sobre o papel dos intérpretes de Libras em festivais de música e os desafios dessa atuação: “É essencial reconhecer que as pessoas surdas fazem parte do Brasil e têm o direito de participar ativamente de sua cultura.” Mas, apesar do aumento no número de intérpretes desde então, Clarissa observa uma queda na qualidade das interpretações: "Muitas empresas, ao escolherem os intérpretes, priorizam o custo mais baixo, sem considerar a qualidade do trabalho dos profissionais contratados. Isso resulta em uma contratação baseada apenas na disponibilidade de intérpretes, sem a devida preocupação com sua formação e experiência. Esse processo afeta negativamente os intérpretes mais experientes, que, muitas vezes, são preteridos em favor de opções mais baratas."

Para conferir a matéria completa, acesse o gshow: encurtador.com.br/t9kdK
  • Na semana passada, a APIC participou de uma mesa redonda sobre o papel das associações frente aos avanços tecnológicos no IV Congresso de Estudos da Interpretação (ConEI), realizado em Goiânia. Além da participação da APIC na figura de seu recém-empossado presidente Marsel de Souza, participaram da mesa redonda a AIIC - Associação Internacional de Intérpretes de Conferência, na figura de Larissa Benevides, e a FEBRAPILS - Federação Brasileira das Associações dos Profissionais Tradutores e Intérpretes e Guia-Intérpretes de Língua de Sinais, na figura de Lenildo Souza.

Outros membros da APIC também marcaram presença como oradores e membros de mesas redondas: Anelise Gonder (estratégias de interpretação para nominalizações em discursos-fonte),  Carolina Fomin e Vânia Santiago (formação de intérpretes em contextos educacionais de arte e cultura), Denise Bobadilha (interpretação simultânea em telejornais), Raffaella Quental (saberes, experiências e desafios profissionais), Tiago Coimbra (pedagogia e metodologia para a formação de intérpretes) e Vinícius Nascimento (interpretação no audiovisual). O evento teve como palestrante de destaque o professor e pesquisador francês Daniel Gile, idealizador do chamado "modelo de esforços" aplicado à interpretação.

O ConEI é realizado a cada 2 anos, em conjunto com o Colóquio sobre Interpretação de Línguas de Sinais em Contextos Comunitários (que chegou à quinta edição este ano), e este ano dividiu o espaço também com a primeira edição do ConTAVi - Congresso Brasileiro de Tradução Audiovisual.

E você, participou do ConEI ou dos outros eventos? Qual foi o tema que mais chamou a sua atenção? Comente conosco.
  • Contratar intérpretes profissionais é parte essencial para garantir a comunicação clara e precisa entre pessoas que falam línguas diferentes. Por isso, separamos algumas dicas valiosas para ajudar você — cliente, organizador ou contratante — a tirar o melhor dessa parceria.

1. Contrate profissionais qualificados
Procure intérpretes credenciados e experientes. Profissionais associados à APIC, por exemplo, seguem um código de ética e têm formação sólida. Interpretação simultânea exige mais do que domínio de idiomas — exige técnica, preparo e responsabilidade.

2. Tempo é qualidade: antecipe a contratação
Evite deixar para a última hora. Quanto antes você entrar em contato, mais fácil será montar uma equipe adequada, reservar o equipamento e garantir o planejamento necessário.

3. Forneça material com antecedência
Slides, programa do evento, nomes de palestrantes, glossários técnicos… Quanto mais informações os intérpretes tiverem antes do evento, mais preparados estarão para garantir uma tradução fiel e fluida. Não se preocupe: intérpretes qualificados agem com máxima confidencialidade e estão dispostos a assinar documentos garantindo o segredo profissional (NDAs) caso o cliente precise.

4. Lembre-se: intérpretes trabalham em dupla
A interpretação simultânea exige revezamento — geralmente a cada 20 a 30 minutos. Isso garante que o raciocínio se mantenha claro e a qualidade seja constante do início ao fim.

5. Equipamento adequado faz toda a diferença
Cabines com isolamento acústico, consoles, headsets, receptores para o público… A infraestrutura correta garante que os intérpretes possam ouvir bem, trabalhar com conforto e entregar excelência.

6. Inclua os intérpretes no planejamento
Eles podem contribuir com sugestões logísticas importantes, como tempo para revezamento, posicionamento da cabine, canal de áudio e até preparação de palestrantes sobre como lidar com interpretação.

7. Trate a interpretação como parte estratégica do evento
Ela não é um “extra” — é o que torna possível a participação plena de todos os convidados internacionais. Valorize essa etapa com o mesmo cuidado que você dedica ao conteúdo e aos palestrantes.
  • 🎧💬 Quando o palestrante decide correr uma maratona… de palavras!
Só quem é intérprete sabe o frio na barriga quando o ritmo acelera 😅

#Intérprete #IntérpreteDeConferência #Intérpretes #VidaDeIntérprete #InterpreterMeme
  • "Na ponta da língua - O nosso português da cabeça aos pés", escrito por Caetano W. Galindo e lançado pela Companhia das Letras, é uma anatomia etimológica dos percursos que nos transportaram do protoindo-europeu de nossos antepassados até o idioma que a gente fala em 2025. O livro foi tema de um excelente Clube de Leitura da APIC em abril e, caso você ainda não tenha visto, pode acompanhar no novo site da APIC. Abaixo, confira o que nossa colega Beatriz Velloso tem a compartilhar sobre essa leitura:

“... Galindo tem um jeito simples e divertido, sem soar impenetrável ou se dirigir apenas à panelinha da academia. Ao contrário. Ele escreve como quem acabou de chegar ao botequim, sentou na mesa onde o pessoal estava discutindo a rodada do Brasileirão, pediu uma cerveja e lançou um assunto na roda: ‘pessoal, vocês viram a história da origem da palavra ombro?’ E a galera, em vez de resmungar ‘que saco, ó o cara, todo metido a intelectual’ pede: ‘conta mais!’.

Quer um exemplo? Olha esse trecho, no qual ele explica por que ‘olho’ e ‘óculos’, que têm a mesma origem no latim ‘oculus’, surgiram no nosso idioma de formas – e ganhando significados – diferentes:

‘Uma delas [olho] veio a pé e chegou aqui toda estropiada, cansadaça. A outra [óculos] pegou um uber, saiu de casa bem mais tarde e chegou cheirosa e intocada’. Não é divertido?

Apesar do jeitão acessível e informal, o livro é baseado em ciência, décadas de estudos linguísticos, trabalho sério – e não, como costuma acontecer quando o assunto é o português, em paixões exacerbadas, implicâncias e preconceitos contra tudo o que foge da norma padrão, achismo ou num purismo míope e contrário à própria natureza da língua (que, de pura, não tem nada).

Trocando em miúdos: “Na ponta da língua” é leve sem ser raso, culto sem ser chato, bem-humorado sem ser bobo. Tem substância, mas não empanturra ninguém. Ô livro bão.”
Desde pequena, Hanna Beer esteve cercada por diferentes línguas e culturas. Passou parte da infância em Londres e cresceu filha de uma professora e tradutora, o que moldou sua relação com a comunicação. Na adolescência, começou a aprender Libras e a se envolver com a comunidade surda, dando início à sua trajetória como intérprete.

Para Hanna, a melhor parte de interpretar é ser ponte: construir acessos, promover encontros e permitir que ideias circulem entre diferentes comunidades linguísticas e culturais. É uma profissão que, segundo ela, transforma realidades e amplia também o mundo de quem interpreta.

“Vejo um futuro em que a interpretação, principalmente de línguas de sinais, será cada vez mais reconhecida como essencial para garantir direitos linguísticos, humanos e fundamentais. Espero que a competência técnica e ética dos intérpretes seja cada vez mais valorizada, mesmo com a mediação tecnológica, mantendo a presença humana no centro das relações.”

Hanna destaca a importância de cultivar ética, empatia e a vontade constante de aprender. Para ela, ser intérprete vai além de dominar línguas: é compreender culturas, respeitar contextos e estar sempre atenta ao impacto que pode gerar.
@ahannabeer
Desde pequena, Hanna Beer esteve cercada por diferentes línguas e culturas. Passou parte da infância em Londres e cresceu filha de uma professora e tradutora, o que moldou sua relação com a comunicação. Na adolescência, começou a aprender Libras e a se envolver com a comunidade surda, dando início à sua trajetória como intérprete. Para Hanna, a melhor parte de interpretar é ser ponte: construir acessos, promover encontros e permitir que ideias circulem entre diferentes comunidades linguísticas e culturais. É uma profissão que, segundo ela, transforma realidades e amplia também o mundo de quem interpreta. “Vejo um futuro em que a interpretação, principalmente de línguas de sinais, será cada vez mais reconhecida como essencial para garantir direitos linguísticos, humanos e fundamentais. Espero que a competência técnica e ética dos intérpretes seja cada vez mais valorizada, mesmo com a mediação tecnológica, mantendo a presença humana no centro das relações.” Hanna destaca a importância de cultivar ética, empatia e a vontade constante de aprender. Para ela, ser intérprete vai além de dominar línguas: é compreender culturas, respeitar contextos e estar sempre atenta ao impacto que pode gerar. @ahannabeer
5 dias ago
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1/9
Muito já foi e será dito sobre o papa Leão XIV. Uma coisa chamou a atenção ao vê-lo discursar da sacada da Basílica de São Pedro: ver um cidadão americano falar italiano, espanhol e latim com grande fluência, e praticamente sem sotaque.

Calcula-se que cerca de 80% da população dos Estados Unidos é monolíngue. Quando se aventuram a estudar idiomas estrangeiros, os americanos com frequência carregam um sotaque forte, com a marca característica do “R” semelhante ao usado no interior de São Paulo.

Pois bem: o Papa Leão XIV não traz essa marca tão presente em outros americanos.Robert Francis Prevost é mesmo uma ave rara: um americano poliglota. Segundo o Vaticano, ele fala inglês, italiano, espanhol, francês e português, e lê latim e alemão.

Confira algumas hipóteses para que o papa possua esse traço incomum entre seus compatriotas:

· Prevost é descendente de imigrantes. Na infância deve ter escutado os avós falarem diversas línguas em casa, o que o ajudaria a crescer com um ouvido familiarizado a outros idiomas.
· Leão XIV é Agostiniano, ordem conhecida por valorizar a linguística, as traduções e a compreensão profunda dos idiomas de cada lugar onde os missionários vivem.
· Ele se formou em Matemática e Filosofia. Neste segundo curso, provavelmente aprendeu noções de grego antigo e alemão.
· Aos 27 anos, foi enviado a Roma para estudar Lei Canônica na Pontifícia Universidade de São Tomás de Aquino. Nesse período, solidificou seus conhecimentos de italiano e latim.
· Viveu no Peru durante mais de 20 anos. A experiência lhe deu um espanhol quase nativo, que contribui para o desenvolvimento das demais línguas românicas de seu cardápio.

Uma coisa é certa: ser poliglota favoreceu Prevost no último conclave. A capacidade de interlocução com cardeais que falam todas essas línguas deve ter ajudado sua campanha – e, agora, o ajudará nas andanças que ele fará pelo mundo, como Leão XIV.

*Este post é um recorte do texto publicado pela colega Beatriz Velloso em seu LinkedIn.
Muito já foi e será dito sobre o papa Leão XIV. Uma coisa chamou a atenção ao vê-lo discursar da sacada da Basílica de São Pedro: ver um cidadão americano falar italiano, espanhol e latim com grande fluência, e praticamente sem sotaque. Calcula-se que cerca de 80% da população dos Estados Unidos é monolíngue. Quando se aventuram a estudar idiomas estrangeiros, os americanos com frequência carregam um sotaque forte, com a marca característica do “R” semelhante ao usado no interior de São Paulo. Pois bem: o Papa Leão XIV não traz essa marca tão presente em outros americanos.Robert Francis Prevost é mesmo uma ave rara: um americano poliglota. Segundo o Vaticano, ele fala inglês, italiano, espanhol, francês e português, e lê latim e alemão. Confira algumas hipóteses para que o papa possua esse traço incomum entre seus compatriotas: · Prevost é descendente de imigrantes. Na infância deve ter escutado os avós falarem diversas línguas em casa, o que o ajudaria a crescer com um ouvido familiarizado a outros idiomas. · Leão XIV é Agostiniano, ordem conhecida por valorizar a linguística, as traduções e a compreensão profunda dos idiomas de cada lugar onde os missionários vivem. · Ele se formou em Matemática e Filosofia. Neste segundo curso, provavelmente aprendeu noções de grego antigo e alemão. · Aos 27 anos, foi enviado a Roma para estudar Lei Canônica na Pontifícia Universidade de São Tomás de Aquino. Nesse período, solidificou seus conhecimentos de italiano e latim. · Viveu no Peru durante mais de 20 anos. A experiência lhe deu um espanhol quase nativo, que contribui para o desenvolvimento das demais línguas românicas de seu cardápio. Uma coisa é certa: ser poliglota favoreceu Prevost no último conclave. A capacidade de interlocução com cardeais que falam todas essas línguas deve ter ajudado sua campanha – e, agora, o ajudará nas andanças que ele fará pelo mundo, como Leão XIV. *Este post é um recorte do texto publicado pela colega Beatriz Velloso em seu LinkedIn.
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🌐 O novo site da APIC está no ar!

E com ele, uma ferramenta super prática: agora você pode buscar intérpretes por combinação de idiomas com apenas alguns cliques!

Procure por idioma de trabalho, localização ou nome e conecte-se com intérpretes qualificados, membros da APIC — referência em excelência e ética profissional.

🔎 Acesse: www.apic.org.br

 #APIC #IntérpretesDeConferência
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2 semanas ago
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Quer estudar idiomas de forma mais completa? Ouça todas as vozes — de todas as idades.

Não basta ouvir apenas discursos oficiais ou entrevistas formais. Há um verdadeiro tesouro linguístico em escutar crianças, adolescentes, adultos e idosos.

Crianças usam a linguagem de forma espontânea, criativa, cheia de neologismos, diminutivos, sons e jogos de palavras. Entender como elas se expressam ajuda a desenvolver sensibilidade para tons informais e contextos culturais sutis.

Adolescentes são laboratório vivo de gírias, expressões em transformação, uso híbrido de idiomas (como o português misturado com inglês), e referências culturais atuais. Uma escuta atenta ajuda o intérprete a acompanhar as mudanças da língua viva.

Adultos oferecem o uso mais estruturado da linguagem, com vocabulário técnico, jargões profissionais e maior controle retórico — características centrais na atuação do intérprete em contextos institucionais e especializados.

Idosos carregam a memória da língua. Suas falas revelam usos antigos, regionalismos, provérbios, ditos populares e formas de expressão que muitas vezes se perderam com o tempo, mas que ainda têm valor comunicativo e cultural.

🌍 Ouvir todas essas faixas etárias é entrar em contato com diferentes formas de pensar, sentir e dizer o mundo — e isso é ouro para quem precisa interpretar não apenas palavras, mas intenções, contextos e realidades.

A língua não é estática. E quanto mais amplo for o nosso repertório de escuta, mais humana e precisa será nossa interpretação.

Gostou da dica? A sugestão veio da nossa associada Denise Araújo (@denisearaujointerpreta).

#InterpretaçãoDeConferência
Quer estudar idiomas de forma mais completa? Ouça todas as vozes — de todas as idades. Não basta ouvir apenas discursos oficiais ou entrevistas formais. Há um verdadeiro tesouro linguístico em escutar crianças, adolescentes, adultos e idosos. Crianças usam a linguagem de forma espontânea, criativa, cheia de neologismos, diminutivos, sons e jogos de palavras. Entender como elas se expressam ajuda a desenvolver sensibilidade para tons informais e contextos culturais sutis. Adolescentes são laboratório vivo de gírias, expressões em transformação, uso híbrido de idiomas (como o português misturado com inglês), e referências culturais atuais. Uma escuta atenta ajuda o intérprete a acompanhar as mudanças da língua viva. Adultos oferecem o uso mais estruturado da linguagem, com vocabulário técnico, jargões profissionais e maior controle retórico — características centrais na atuação do intérprete em contextos institucionais e especializados. Idosos carregam a memória da língua. Suas falas revelam usos antigos, regionalismos, provérbios, ditos populares e formas de expressão que muitas vezes se perderam com o tempo, mas que ainda têm valor comunicativo e cultural. 🌍 Ouvir todas essas faixas etárias é entrar em contato com diferentes formas de pensar, sentir e dizer o mundo — e isso é ouro para quem precisa interpretar não apenas palavras, mas intenções, contextos e realidades. A língua não é estática. E quanto mais amplo for o nosso repertório de escuta, mais humana e precisa será nossa interpretação. Gostou da dica? A sugestão veio da nossa associada Denise Araújo (@denisearaujointerpreta). #InterpretaçãoDeConferência
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🎶✨ Como é o trabalho de intérpretes de Libras em festivais de música?

Mais do que traduzir, é interpretar artisticamente
Os intérpretes não apenas sinalizam as palavras da música — eles traduzem a emoção, o ritmo, a energia e até os instrumentos em sinais, expressões faciais e movimentos corporais. É uma performance em si!

Preparo intenso
Eles estudam as músicas com antecedência, analisam letra por letra, pesquisam gírias, metáforas e o contexto cultural da canção. Muitas vezes, adaptam expressões para que o sentido seja claro e fiel à experiência da comunidade surda.

Trabalho em equipe
Costumam atuar em duplas ou trios, revezando para manter a qualidade da interpretação ao longo de longos shows e line-ups. Enquanto um interpreta, outro apoia visualmente ou se prepara para o próximo trecho.

Interação com o público
Ficam em locais visíveis próximos ao palco, e alguns festivais projetam os intérpretes em telões para garantir melhor acesso. É uma forma de inclusão real: a música se torna de fato para todos.

Impacto emocional
Para muitos surdos, é a primeira vez que sentem a música de forma acessível e profunda, conectando-se realmente com o evento.

Clarissa Guerreta é professora do departamento de Letras da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), surda, falante de Libras e especialista em interpretação. Ela conversou com gshow sobre o papel dos intérpretes de Libras em festivais de música e os desafios dessa atuação: “É essencial reconhecer que as pessoas surdas fazem parte do Brasil e têm o direito de participar ativamente de sua cultura.” Mas, apesar do aumento no número de intérpretes desde então, Clarissa observa uma queda na qualidade das interpretações: "Muitas empresas, ao escolherem os intérpretes, priorizam o custo mais baixo, sem considerar a qualidade do trabalho dos profissionais contratados. Isso resulta em uma contratação baseada apenas na disponibilidade de intérpretes, sem a devida preocupação com sua formação e experiência. Esse processo afeta negativamente os intérpretes mais experientes, que, muitas vezes, são preteridos em favor de opções mais baratas."

Para conferir a matéria completa, acesse o gshow: encurtador.com.br/t9kdK
🎶✨ Como é o trabalho de intérpretes de Libras em festivais de música? Mais do que traduzir, é interpretar artisticamente Os intérpretes não apenas sinalizam as palavras da música — eles traduzem a emoção, o ritmo, a energia e até os instrumentos em sinais, expressões faciais e movimentos corporais. É uma performance em si! Preparo intenso Eles estudam as músicas com antecedência, analisam letra por letra, pesquisam gírias, metáforas e o contexto cultural da canção. Muitas vezes, adaptam expressões para que o sentido seja claro e fiel à experiência da comunidade surda. Trabalho em equipe Costumam atuar em duplas ou trios, revezando para manter a qualidade da interpretação ao longo de longos shows e line-ups. Enquanto um interpreta, outro apoia visualmente ou se prepara para o próximo trecho. Interação com o público Ficam em locais visíveis próximos ao palco, e alguns festivais projetam os intérpretes em telões para garantir melhor acesso. É uma forma de inclusão real: a música se torna de fato para todos. Impacto emocional Para muitos surdos, é a primeira vez que sentem a música de forma acessível e profunda, conectando-se realmente com o evento. Clarissa Guerreta é professora do departamento de Letras da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), surda, falante de Libras e especialista em interpretação. Ela conversou com gshow sobre o papel dos intérpretes de Libras em festivais de música e os desafios dessa atuação: “É essencial reconhecer que as pessoas surdas fazem parte do Brasil e têm o direito de participar ativamente de sua cultura.” Mas, apesar do aumento no número de intérpretes desde então, Clarissa observa uma queda na qualidade das interpretações: "Muitas empresas, ao escolherem os intérpretes, priorizam o custo mais baixo, sem considerar a qualidade do trabalho dos profissionais contratados. Isso resulta em uma contratação baseada apenas na disponibilidade de intérpretes, sem a devida preocupação com sua formação e experiência. Esse processo afeta negativamente os intérpretes mais experientes, que, muitas vezes, são preteridos em favor de opções mais baratas." Para conferir a matéria completa, acesse o gshow: encurtador.com.br/t9kdK
2 semanas ago
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Na semana passada, a APIC participou de uma mesa redonda sobre o papel das associações frente aos avanços tecnológicos no IV Congresso de Estudos da Interpretação (ConEI), realizado em Goiânia. Além da participação da APIC na figura de seu recém-empossado presidente Marsel de Souza, participaram da mesa redonda a AIIC - Associação Internacional de Intérpretes de Conferência, na figura de Larissa Benevides, e a FEBRAPILS - Federação Brasileira das Associações dos Profissionais Tradutores e Intérpretes e Guia-Intérpretes de Língua de Sinais, na figura de Lenildo Souza.

Outros membros da APIC também marcaram presença como oradores e membros de mesas redondas: Anelise Gonder (estratégias de interpretação para nominalizações em discursos-fonte),  Carolina Fomin e Vânia Santiago (formação de intérpretes em contextos educacionais de arte e cultura), Denise Bobadilha (interpretação simultânea em telejornais), Raffaella Quental (saberes, experiências e desafios profissionais), Tiago Coimbra (pedagogia e metodologia para a formação de intérpretes) e Vinícius Nascimento (interpretação no audiovisual). O evento teve como palestrante de destaque o professor e pesquisador francês Daniel Gile, idealizador do chamado "modelo de esforços" aplicado à interpretação.

O ConEI é realizado a cada 2 anos, em conjunto com o Colóquio sobre Interpretação de Línguas de Sinais em Contextos Comunitários (que chegou à quinta edição este ano), e este ano dividiu o espaço também com a primeira edição do ConTAVi - Congresso Brasileiro de Tradução Audiovisual.

E você, participou do ConEI ou dos outros eventos? Qual foi o tema que mais chamou a sua atenção? Comente conosco.
Na semana passada, a APIC participou de uma mesa redonda sobre o papel das associações frente aos avanços tecnológicos no IV Congresso de Estudos da Interpretação (ConEI), realizado em Goiânia. Além da participação da APIC na figura de seu recém-empossado presidente Marsel de Souza, participaram da mesa redonda a AIIC - Associação Internacional de Intérpretes de Conferência, na figura de Larissa Benevides, e a FEBRAPILS - Federação Brasileira das Associações dos Profissionais Tradutores e Intérpretes e Guia-Intérpretes de Língua de Sinais, na figura de Lenildo Souza. Outros membros da APIC também marcaram presença como oradores e membros de mesas redondas: Anelise Gonder (estratégias de interpretação para nominalizações em discursos-fonte),  Carolina Fomin e Vânia Santiago (formação de intérpretes em contextos educacionais de arte e cultura), Denise Bobadilha (interpretação simultânea em telejornais), Raffaella Quental (saberes, experiências e desafios profissionais), Tiago Coimbra (pedagogia e metodologia para a formação de intérpretes) e Vinícius Nascimento (interpretação no audiovisual). O evento teve como palestrante de destaque o professor e pesquisador francês Daniel Gile, idealizador do chamado "modelo de esforços" aplicado à interpretação. O ConEI é realizado a cada 2 anos, em conjunto com o Colóquio sobre Interpretação de Línguas de Sinais em Contextos Comunitários (que chegou à quinta edição este ano), e este ano dividiu o espaço também com a primeira edição do ConTAVi - Congresso Brasileiro de Tradução Audiovisual. E você, participou do ConEI ou dos outros eventos? Qual foi o tema que mais chamou a sua atenção? Comente conosco.
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Contratar intérpretes profissionais é parte essencial para garantir a comunicação clara e precisa entre pessoas que falam línguas diferentes. Por isso, separamos algumas dicas valiosas para ajudar você — cliente, organizador ou contratante — a tirar o melhor dessa parceria.

1. Contrate profissionais qualificados
Procure intérpretes credenciados e experientes. Profissionais associados à APIC, por exemplo, seguem um código de ética e têm formação sólida. Interpretação simultânea exige mais do que domínio de idiomas — exige técnica, preparo e responsabilidade.

2. Tempo é qualidade: antecipe a contratação
Evite deixar para a última hora. Quanto antes você entrar em contato, mais fácil será montar uma equipe adequada, reservar o equipamento e garantir o planejamento necessário.

3. Forneça material com antecedência
Slides, programa do evento, nomes de palestrantes, glossários técnicos… Quanto mais informações os intérpretes tiverem antes do evento, mais preparados estarão para garantir uma tradução fiel e fluida. Não se preocupe: intérpretes qualificados agem com máxima confidencialidade e estão dispostos a assinar documentos garantindo o segredo profissional (NDAs) caso o cliente precise.

4. Lembre-se: intérpretes trabalham em dupla
A interpretação simultânea exige revezamento — geralmente a cada 20 a 30 minutos. Isso garante que o raciocínio se mantenha claro e a qualidade seja constante do início ao fim.

5. Equipamento adequado faz toda a diferença
Cabines com isolamento acústico, consoles, headsets, receptores para o público… A infraestrutura correta garante que os intérpretes possam ouvir bem, trabalhar com conforto e entregar excelência.

6. Inclua os intérpretes no planejamento
Eles podem contribuir com sugestões logísticas importantes, como tempo para revezamento, posicionamento da cabine, canal de áudio e até preparação de palestrantes sobre como lidar com interpretação.

7. Trate a interpretação como parte estratégica do evento
Ela não é um “extra” — é o que torna possível a participação plena de todos os convidados internacionais. Valorize essa etapa com o mesmo cuidado que você dedica ao conteúdo e aos palestrantes.
Contratar intérpretes profissionais é parte essencial para garantir a comunicação clara e precisa entre pessoas que falam línguas diferentes. Por isso, separamos algumas dicas valiosas para ajudar você — cliente, organizador ou contratante — a tirar o melhor dessa parceria. 1. Contrate profissionais qualificados Procure intérpretes credenciados e experientes. Profissionais associados à APIC, por exemplo, seguem um código de ética e têm formação sólida. Interpretação simultânea exige mais do que domínio de idiomas — exige técnica, preparo e responsabilidade. 2. Tempo é qualidade: antecipe a contratação Evite deixar para a última hora. Quanto antes você entrar em contato, mais fácil será montar uma equipe adequada, reservar o equipamento e garantir o planejamento necessário. 3. Forneça material com antecedência Slides, programa do evento, nomes de palestrantes, glossários técnicos… Quanto mais informações os intérpretes tiverem antes do evento, mais preparados estarão para garantir uma tradução fiel e fluida. Não se preocupe: intérpretes qualificados agem com máxima confidencialidade e estão dispostos a assinar documentos garantindo o segredo profissional (NDAs) caso o cliente precise. 4. Lembre-se: intérpretes trabalham em dupla A interpretação simultânea exige revezamento — geralmente a cada 20 a 30 minutos. Isso garante que o raciocínio se mantenha claro e a qualidade seja constante do início ao fim. 5. Equipamento adequado faz toda a diferença Cabines com isolamento acústico, consoles, headsets, receptores para o público… A infraestrutura correta garante que os intérpretes possam ouvir bem, trabalhar com conforto e entregar excelência. 6. Inclua os intérpretes no planejamento Eles podem contribuir com sugestões logísticas importantes, como tempo para revezamento, posicionamento da cabine, canal de áudio e até preparação de palestrantes sobre como lidar com interpretação. 7. Trate a interpretação como parte estratégica do evento Ela não é um “extra” — é o que torna possível a participação plena de todos os convidados internacionais. Valorize essa etapa com o mesmo cuidado que você dedica ao conteúdo e aos palestrantes.
2 semanas ago
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7/9
🎧💬 Quando o palestrante decide correr uma maratona… de palavras!
Só quem é intérprete sabe o frio na barriga quando o ritmo acelera 😅

#Intérprete #IntérpreteDeConferência #Intérpretes #VidaDeIntérprete #InterpreterMeme
🎧💬 Quando o palestrante decide correr uma maratona… de palavras! Só quem é intérprete sabe o frio na barriga quando o ritmo acelera 😅 #Intérprete #IntérpreteDeConferência #Intérpretes #VidaDeIntérprete #InterpreterMeme
3 semanas ago
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8/9
"Na ponta da língua - O nosso português da cabeça aos pés", escrito por Caetano W. Galindo e lançado pela Companhia das Letras, é uma anatomia etimológica dos percursos que nos transportaram do protoindo-europeu de nossos antepassados até o idioma que a gente fala em 2025. O livro foi tema de um excelente Clube de Leitura da APIC em abril e, caso você ainda não tenha visto, pode acompanhar no novo site da APIC. Abaixo, confira o que nossa colega Beatriz Velloso tem a compartilhar sobre essa leitura:

“... Galindo tem um jeito simples e divertido, sem soar impenetrável ou se dirigir apenas à panelinha da academia. Ao contrário. Ele escreve como quem acabou de chegar ao botequim, sentou na mesa onde o pessoal estava discutindo a rodada do Brasileirão, pediu uma cerveja e lançou um assunto na roda: ‘pessoal, vocês viram a história da origem da palavra ombro?’ E a galera, em vez de resmungar ‘que saco, ó o cara, todo metido a intelectual’ pede: ‘conta mais!’.

Quer um exemplo? Olha esse trecho, no qual ele explica por que ‘olho’ e ‘óculos’, que têm a mesma origem no latim ‘oculus’, surgiram no nosso idioma de formas – e ganhando significados – diferentes:

‘Uma delas [olho] veio a pé e chegou aqui toda estropiada, cansadaça. A outra [óculos] pegou um uber, saiu de casa bem mais tarde e chegou cheirosa e intocada’. Não é divertido?

Apesar do jeitão acessível e informal, o livro é baseado em ciência, décadas de estudos linguísticos, trabalho sério – e não, como costuma acontecer quando o assunto é o português, em paixões exacerbadas, implicâncias e preconceitos contra tudo o que foge da norma padrão, achismo ou num purismo míope e contrário à própria natureza da língua (que, de pura, não tem nada).

Trocando em miúdos: “Na ponta da língua” é leve sem ser raso, culto sem ser chato, bem-humorado sem ser bobo. Tem substância, mas não empanturra ninguém. Ô livro bão.”
"Na ponta da língua - O nosso português da cabeça aos pés", escrito por Caetano W. Galindo e lançado pela Companhia das Letras, é uma anatomia etimológica dos percursos que nos transportaram do protoindo-europeu de nossos antepassados até o idioma que a gente fala em 2025. O livro foi tema de um excelente Clube de Leitura da APIC em abril e, caso você ainda não tenha visto, pode acompanhar no novo site da APIC. Abaixo, confira o que nossa colega Beatriz Velloso tem a compartilhar sobre essa leitura: “... Galindo tem um jeito simples e divertido, sem soar impenetrável ou se dirigir apenas à panelinha da academia. Ao contrário. Ele escreve como quem acabou de chegar ao botequim, sentou na mesa onde o pessoal estava discutindo a rodada do Brasileirão, pediu uma cerveja e lançou um assunto na roda: ‘pessoal, vocês viram a história da origem da palavra ombro?’ E a galera, em vez de resmungar ‘que saco, ó o cara, todo metido a intelectual’ pede: ‘conta mais!’. Quer um exemplo? Olha esse trecho, no qual ele explica por que ‘olho’ e ‘óculos’, que têm a mesma origem no latim ‘oculus’, surgiram no nosso idioma de formas – e ganhando significados – diferentes: ‘Uma delas [olho] veio a pé e chegou aqui toda estropiada, cansadaça. A outra [óculos] pegou um uber, saiu de casa bem mais tarde e chegou cheirosa e intocada’. Não é divertido? Apesar do jeitão acessível e informal, o livro é baseado em ciência, décadas de estudos linguísticos, trabalho sério – e não, como costuma acontecer quando o assunto é o português, em paixões exacerbadas, implicâncias e preconceitos contra tudo o que foge da norma padrão, achismo ou num purismo míope e contrário à própria natureza da língua (que, de pura, não tem nada). Trocando em miúdos: “Na ponta da língua” é leve sem ser raso, culto sem ser chato, bem-humorado sem ser bobo. Tem substância, mas não empanturra ninguém. Ô livro bão.”
3 semanas ago
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